AGENDA SETORIAL REÚNE GRANDES NOMES

DO SETOR ELÉTRICO DURANTE EVENTO NO RIO

Divididos em quatro painéis, representantes do setor trouxeram suas análises e percepções sobre o mercado de energia elétrica para 2024



O Agenda Setorial 2024 reuniu, no dia 13 de março, os principais agentes, governança e representantes do setor elétrico brasileiro no Hotel Windsor Barra (RJ),  para discutir os temas mais relevantes do mercado. O evento, que abre o calendário do ano, oferece aos participantes a oportunidade de se
atualizarem sobre as pautas e diretrizes do setor, além de network e troca de experiências. Cerca de 300 pessoas tiveram a oportunidade de acompanhar as análises de 18 especialistas, divididos em quatro mesas temáticas, com debates sobre regulação, expansão, operação, clima e mercado.


Durante a cerimônia de abertura, o Diretor do Portfólio de Energia, Infraestrutura e Tecnologia da Informa Markets Latam, Hermano Pinto, agradeceu a participação de todos e destacou as oportunidades e desafios da abertura de mercado. 

Na primeira plenária, as discussões ficaram em torno da transição energética e o futuro do setor elétrico no Brasil. Mario Menel, presidente do FASE,  defendeu que ela precisa acontecer de forma justa e inclusiva. “O consumidor não pode pagar o custo da transição”.  Por sua vez, Luiz Carlos Ciocchi,
Diretor-geral do ONS, afirmou que o Brasil precisa de uma estratégia de desenvolvimento e que é preciso ajudar outros setores da economia neste
processo. “O Brasil tem setores como transportes e mineração, que precisam melhorar suas emissões de carbono, assim como a utilização de recursos
renováveis. Precisamos trabalhar em conjunto para que a gente possa desenvolver essas outras atividades”.

No painel que tratou de Climatologia e Preço, os palestrantes demonstraram que a expectativa para o próximo ano é que o El Niño, responsável pelas ondas de calor no final de 2023, perca força e chegue até o início do outono influenciando no clima. 

Para este ano a previsão é positiva, considerando aspectos como condição atmosférica e a chegada da La Niña, que tende a reduzir as temperaturas em relação ao período anterior.

Os rumos do setor elétrico foram discutidos durante o Fórum C-Level, que contou com as presenças de Celso Concato, Diretor de Relacionamento com Clientes de Grande Porte da Eletrobras; Joisa Dutra, Diretora do FGV CERI; Daniela Alcaro, Head da Stima;  Luciana Costa, Diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, e moderação do editor-chefe do portal Canal Energia, Alexandre Canázio. Para os especialistas, traçar novos caminhos, calcular o custo da inovação e superar entraves regulatórios e econômicos são pontos urgentes para que o Brasil consiga assumir o seu protagonismo no processo de descarbonização.

Encerrando o dia, o último painel foi dedicado à abertura de mercado. Liderado por Bernardo Sicsú, Vice-Presidente de Estratégia e Comunicação da Abraceel, o encontro contou com a participação de Ricardo Tili, Diretor da Aneel, e Marco Delgado, Conselheiro da CCEE. Eles apresentaram propostas de suas instituições para simplificar a jornada dos consumidores rumo ao mercado livre, o aperfeiçoamento na comercialização varejista e adoção de melhores práticas regulatórias na migração.

Ricardo Tili, da Aneel, afirmou que o planejamento da abertura de mercado passa pela revisão do modelo tarifário e que “é preciso repensar no modelo tarifário, não só o custo da energia, mas também o custo vinculado à manutenção e operação das linhas de transmissão”.  Em seguida, Marco Delgado, da CCEE, destacou a nova dinâmica que a abertura de mercado oferece ao setor, juntamente com o avanço da geração distribuída e novas fontes de energia.

Ao final, os painelistas agradeceram a presença dos participantes e destacaram o alto nível dos debates, assim como sua importância para a compreensão das principais tendências e desafios do setor de energia elétrica no Brasil.

 

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